sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Curiosidade Química do dia



Objetos com gás Neon.

A excitação dos elétrons produz energia capaz de gerar luz: é o fenômeno chamado de fluorescência.

Você já usou pulseiras de Neon? Nas festas de casamento, formaturas, festas em geral, elas se tornaram a sensação do momento, encantando as pessoas pela luz que emitem em meio à penumbra das boates. Essas luzes equivalem à fluorescência do gás Neon (Ne, décimo elemento da tabela periódica, do grupo dos gases nobres) mediante a passagem de uma corrente elétrica.

O Neon é obtido do ar atmosférico pelo processo da liquefação fracionada e é muito utilizado comercialmente. O processo de obtenção consiste no resfriamento do ar até que esse fique liquefeito gradativamente e preparado para aquecer. Os chamados luminosos de Neon são muito usados na publicidade: iluminação de anúncios comerciais, em letreiros luminosos com o intuito de chamar a atenção do público, basta olhar para a cidade à noite que veremos luzes de Neon.

Entenda agora como funcionam esses luminosos: são semelhantes às lâmpadas fluorescentes, onde os elétrons presentes são excitados até que retornem à órbita original. Essa órbita energizada emite luz, que só é transmitida enquanto há fornecimento de energia. Se o abastecimento for interrompido, ou seja, quando os elétrons retornam à estabilidade, cessa a emissão de energia.

A quimioluminescência consiste na emissão de luz gerada por uma reação química, é a que encontramos nas “pulseirinhas de gás Neon”, que podem emitir várias cores, dependendo da pressão do gás e de sua composição. Observe a composição do gás e suas cores respectivas:

Neônio (Ne) + Gás carbônico (CO2) luz violeta

Neônio (Ne) + Mercúrio (Hg) luz azul

Neônio (Ne) puro → luz vermelha

A bioluminescência ocorre em organismos vivos, ela é encontrada principalmente no fundo do oceano, mas vaga-lumes também possuem esta habilidade.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Curiosidade Quimica do dia


Como o sabão limpa?


A espuma se forma pela emulsão do sabão.

Se o sabão é feito de óleos e gorduras, como é capaz de limpar superfícies engorduradas? É uma pergunta curiosa, uma vez que a composição básica dos sabões é justamente as gorduras animais e os óleos vegetais, todos insolúveis em água, daí o porquê da água sozinha não limpar esses compostos.

Uma grande descoberta revolucionou a limpeza, através dela é possível limpar sujidades acumuladas. Tudo muito simples: a mistura de óleos (ésteres) com soluções alcalinas (hidróxido de sódio ou potássio) deu origem a um produto que se dissolve em água e retira gorduras. Estamos falando do sabão, acompanhe a equação que tornou possível sua produção:

Óleo + base → sabão + glicerol

Voltando à pergunta anterior, se óleos são insolúveis em água, como é possível retirá-los usando água e sabão? Graças ao caráter polar e apolar do sabão. Abaixo uma demonstração de como funciona a interação entre sabão, água e óleo.



Repare que a molécula de sabão possui uma parte polar e outra apolar. A cadeia apolar formada por hidrocarbonetos (− CH2) se sente atraída por óleos (apolar) e a extremidade polar (contendo íons) interage com a água. Dizemos então que a molécula COONa é polar e hidrofílica (reage com água) e a cadeia de hidrocarbonetos é hidrofóbica (tem aversão à água). Essa força de atração é baseada na regra: “semelhante dissolve semelhante”.

Assim é possível que se forme uma emulsão (mistura) caracterizada pela espuma. É a partir dessa interação entre os componentes do sabão que se torna possível limpar superfícies cheias de gordura.

domingo, 30 de outubro de 2011

Curiosidade Quimica do dia


Dirigir embriagado: agora não dá para esconder.

O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcoólica analisando o ar exalado dos pulmões de uma pessoa. É também conhecido pela denominação técnica “etilômetro”, devido às reações que envolvem o álcool etílico presente na baforada do suspeito e um reagente.

Todos os tipos de bafômetros são baseados em reações químicas, e os reagentes mais comuns são dicromato de potássio e célula de combustível. A diferença entre estes dois reagentes é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica.

O mais usado pelos policiais no Brasil é o de Célula de combustível, a química deste bafômetro você vê a seguir:

1. O álcool expirado reage com o oxigênio presente no aparelho, esta reação ocorre com a ajuda de um catalisador;

2. Ocorre a liberação de elétrons, de ácido acético e de íons de hidrogênio;

3. Os elétrons então passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica. Um chip presente dentro do aparelho calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue. Quanto mais álcool, maior será a corrente elétrica.

E não existem desculpas para se negar a fazer o teste, como por exemplo:

- Recusar a soprar o canudinho por ele estar contaminado: ele é descartável e tem uma válvula que impede que o ar de dentro volte para sua boca;

- Dizer que não consegue assoprar? É preciso 1 litro e meio de ar para fazer a medição, é o equivalente a um sopro de cinco segundos.

E mais, não adianta tentar disfarçar o hálito, mascar chicletes, tomar azeite, etc, todas essas artimanhas não o impedirão de perder a carteira e ter o veículo apreendido.

domingo, 16 de outubro de 2011

Curiosidade Quimica do dia


Bola de futebol: do capotão ao poliuretano

O que torna a bola de futebol resistente?

Começa a partida e lá está ela: no centro do estádio, em poucos segundos já recebe o pontapé inicial e daí por diante os chutes se tornam frequentes. São vários passes entre empurrões, dribles, faltas, tudo para colocá-la em único lugar, no GOOOOOOOL!!!
Sabe de quem estamos falando? Da bola de futebol, a parceira nº 1 de craques como Pelé, Maradona, Zico, Ronaldo, Kaká, etc.

Afinal, o que torna esse objeto esportivo capaz de receber inúmeros pontapés e se manter rolando pelo campo elegantemente? A busca pela resistência do símbolo do futebol começou no século passado. Acompanhe agora a evolução da bola de futebol, como diferentes materiais foram sendo testados para sua fabricação, tudo para que não sofresse alteração de peso, medida e formato durante a partida.


Bolas antigas e modernas

• No ano de 1884, Charles Miller trouxe da Inglaterra a primeira bola a rolar nos campos de futebol brasileiro. A matéria-prima usada era origem animal, as bolas eram feitas de couro curtido (o famoso capotão) e a câmara de ar era uma bexiga de boi.

• Em 1958, na primeira Copa do Mundo em que o Brasil foi campeão, a bexiga de boi deu lugar à câmara de ar de borracha. Mas em dias chuvosos eis o problema: os campos ficavam cheios de lama e as bolas, ainda feitas de couro, se encharcavam chegando a pesar o dobro do normal.

• Ainda em 1970, no ano em que o Brasil se tornou tricampeão, as bolas continuavam a ser de couro.

• Só em 1994 as bolas começaram a ficar mais leves, graças à presença de polímeros. O poliuretano (altamente durável e leve) foi usado como revestimento e nas camadas internas se empregou o poliestireno, as câmaras eram de látex. Foi chutando esta bola que o Brasil chegou ao tetracampeonato da Copa Mundial, nesse mesmo ano.

• Já na Copa do ano de 2002, mais polímeros fizeram parte da confecção da bola: sob o revestimento de poliuretano se empregou dez camadas de poliestireno e na câmara foi usada a borracha butílica. Outro polímero, o Kevlar, foi usado para costurar a bola.

• Em 2004 a tecnologia chegou para inovar. Os gomos da bola utilizada nas Olimpíadas de Atenas eram unidos por ligação térmica em vez de costuras.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

sábado, 15 de outubro de 2011

Curiosidade Quimica do dia


A morte do sol




Imagem da estrutura solar em raio – X.
Se acordássemos um dia e não existisse mais o astro que alegra nossas manhãs? Todos sabem que o Sol não tem a função só de deixar nosso dia mais bonito, iluminado e aquecido, ele cumpre com papéis vitais para nós seres humanos e também para as plantas e animais. Ele participa do processo de fotossíntese dos vegetais e sem esses seria difícil sobreviver, uma vez que nossa alimentação ficaria comprometida. O que vamos supor neste contexto pode assustar, mas está baseado em estudos científicos. A morte do sol está prevista para daqui a uns 7 bilhões de anos, parece distante, contudo é um processo muito longo que já teve início. É assim, aos poucos, que o astro solar vai perdendo vida, veja como seria este lento processo: Primeiro, é preciso saber como o sol (esfera gasosa) gera luz e calor, a chamada fusão nuclear. Ela se inicia pela combinação entre átomos de Hidrogênio para criar Hélio e emitir energia na forma de iluminação e aquecimento. Mas será que essa reação (que não tem data de início) nunca terá fim? Este é o ponto de discussão entre os estudiosos, segundo eles, vai chegar um momento em que o gás Hélio será dominante e o Hidrogênio será eliminado do núcleo solar, desta forma não ocorrerá mais a fusão. O gás Hélio já produzido também será consumido e em poucos milhões de anos ficará extinto no núcleo solar, e então acontecerá o fim trágico do sol: ficará reduzido a uma estrela anã, sem brilho e sem vida. Mesmo se o sol sumisse de repente, seriam necessários alguns dias para começarmos a sentir os efeitos mais drásticos. No primeiro momento ficaríamos no escuro e somente após uma semana a Terra começaria a gelar. Essa suposição está baseada na quantidade de calor já acumulada na crosta Terrestre, falando de uma forma pejorativa, seria uma reserva de energia para “situações de emergência”. Por Líria Alves Graduada em Química Equipe Brasil Escola

domingo, 9 de outubro de 2011

Delicatessen do Alquimista II

O projeto delicatessen do alquimista desenvolvido pelo professor Edson no colégio guadalupe chega a sua segunda fase, que consiste na divisão dos elementos para representar as quatro salas de 2º e 1ºano e que tbm tem como objetivo aperfeiçoar as experiencias para que não haja erros nas apresentações no dia da culminância....acompanhe nosso blog e saiba mais sobre esse projeto super interessante desenvolvido no Colégio Guadalupe..


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Delicatessen do alquimista

Alquimia é uma prática antiga que combina elementos de Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser notas ao obter a pedra filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente. É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, mundo islâmico, America latina Pré-Histórica, Egito, Aborígenes, Coreia, China, Grécia Clássica, Kyev e Europa.

Baseado nisso os alunos do 1º e 2º ano do ensino médio do Colégio Guadalupe, faram durante a terceira unidade uma serie de experiencias de grandes cientistas que, estejam ligados a alquimia, tudo isso com a orientação do professor Edson que pretende atrelar as pesquisas alquimistas com o dia das bruxas, escolhendo o dia da culminancia 31/10 (dia das bruxas) dia este estrátegicamente pensado...acompanhe as postagens e saiba mais sobre o projeto.

 
Facebook Twitter Orkut My Space Digg yahoo Mais...